quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Já viu uma perereca de fogo?


Parece brincadeira, mas nós não fariamos brincadeira com esse tipo de coisa, ou faríamos?. Quem der de cara com o anfíbio acima pode até pensar, por alguns instantes, que viu um dragão em miniatura (isso é o que disseram). A cor vermelho-brasa é tão marcante que rendeu à perereca o apelido de "chama". Agora se isso já não era motivo de piada, além de ser Fêmea, o nome científico dela é: Gastrotheca flamma "eita". O bichinho, natural de uma área da Bahia onde a Mata Atlântica se encontra com a caatinga, acaba de ser descrito oficialmente por dois pesquisadores brasileiros, o nome foi dado por eles também? hahahaha

A "perereca de fogo" foi encontrada na serra da Jibóia (município de Santa Terezinha) por Flora Acuña Juncá, da Universidade Estadual de Feira de Santana (BA), e teve sua anatomia estudada em detalhes pelo doutorando em zoologia Ivan Nunes, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Duas coisas um tanto misteriosas cercam as pererecas theca. O primeiro é justamente o fato de existirem sete espécies "perdidas" na Mata Atlântica, quando há dezenas de outras... nos Andes, a quase 1.500 km de distância. "O que se imagina é que havia uma ligação entre a Amazônia e a Mata Atlântica, permitindo que as espécies chegassem até aqui", explica Nunes.

A perereca quente fogo além de tudo possui um outro detalhe esquisito é a presença de uma bolsa, que lembra a dos cangurus, nas costas das fêmeas. Os ovos são carregados ali dentro até completar seu desenvolvimento, um cuidado com a prole incomum entre anfíbios. Aliás, o nome Gastrotheca (bolsa no estômago, em grego latinizado) é um erro, já que o marsúpio fica nas costas. "A gente brinca que ela deveria se chamar Dorsotheca", diz Nunes, coisa de brasileiro tudo pode mudar mas a "theca" permanece.

Fonte: Gazeta Online

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